Outubro Rosa: o diagnóstico pode mudar vidas

Direitos da trabalhadora diagnosticada com câncer de mama

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Outubro Rosa: o diagnóstico pode mudar vidas — e seus direitos também

Muitas mulheres só descobrem o câncer de mama quando a doença já está em estágio avançado. No Brasil, mais de 70 mil mulheres recebem esse diagnóstico todos os anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A boa notícia é que a mamografia pode detectar o câncer ainda no início, quando o tratamento é mais eficaz e as chances de cura chegam a 95%. Fazer os exames regularmente é um ato de cuidado, de amor e também de autoproteção.

Mas e quando o diagnóstico chega?
Além do impacto emocional e físico, surgem dúvidas sobre o trabalho e os direitos da mulher diagnosticada. É importante saber: ter câncer de mama não significa perder o emprego.

Direitos da trabalhadora diagnosticada com câncer de mama

Durante o tratamento, a colaboradora tem garantias previstas em lei:

  • Afastamento pelo INSS: o benefício é concedido durante o período necessário para o tratamento e recuperação.

  • Estabilidade no emprego: após o retorno, a trabalhadora tem direito à estabilidade, não podendo ser demitida sem justa causa.

  • Readaptação na função: se for preciso mudar de cargo ou ajustar as condições de trabalho, a empresa deve oferecer essa possibilidade.

Esses direitos foram criados para proteger a dignidade da mulher e garantir que o diagnóstico não se torne uma dupla luta — contra a doença e contra a perda do sustento.

a female doctor wearing a red ribbon and a stethoscope
a female doctor wearing a red ribbon and a stethoscope

E se a empresa não respeitar?

Infelizmente, ainda há casos de dispensa irregular, negativa de estabilidade ou dificuldade de reintegração após o tratamento.
Nessas situações, a trabalhadora pode exigir judicialmente o cumprimento da lei, buscando orientação jurídica especializada para assegurar seus direitos.

Um lembrete que vai além do Outubro Rosa

O câncer de mama pode ser combatido com informação, prevenção e respeito.
A Martins reforça a importância do diagnóstico precoce — e o compromisso com a defesa dos direitos trabalhistas de todas as mulheres que enfrentam essa batalha com coragem e esperança.